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ARTIGO ILHA RACHADA

Localização da Ilha Rachada.

Linda e curiosa esta pequenina Ilha Rachada é na verdade apenas uma ilhota situada na região norte de Ubatuba. A ilha também é conhecida como ilha da Selinha. A Ilha Rachada é recoberta por espécies vegetais de predominância da Mata Atlântica, não é habitada e seus entornos são de costões rochosos. Um fato muito interessante é que entre as duas enormes formações rochosas, temos uma minúscula faixa de areia formando a “menor praia de Ubatuba”.“Um lugar especial, MÁGICO. Uma praia que não consta nos mapas, incrustada entre dois imensos paredões de pedra, numa ilha isolada e desconhecida. Essa praia atravessa a ilha inteira, de uns trinta ou quarenta metros. Nas partes mais largas deve ter no máximo cinco metros, mas a maior parte é super estreita, com menos de dois metros de largura. Os paredões de pedra são tão íngremes e altos que é impossível chegar no topo. A sensação é de estar numa realidade paralela, fechado num corredor de natureza.”

Curiosidades.

Ainda sobre esta minúscula praia, foi feita uma votação  para escolher um nome para ela, tiveram várias sugestões, porém o nome mais votado foi “Praia da Fenda”.

Dica Extra.

Uma dica extra é que na praia do Itaguá que fica na região central de Ubatuba, você pode encontrar passeios que além de passar em frente a Ilha Rachada, também leva a outras ilhas como a Ilha dos Porcos, Ilha do Prumirim, Ilha Rachada, e Ilha das Couves.

Imagens que fizemos.

As filmagens são aéreas, embaixo d’água e terrestre, e ainda temos um espetacular registro com o drone passando entre a fenda da ilha de ponta a ponta. Vemos nitidamente que do alto temos a formação de um coração com a mata da própria ilha e no fundo do mar uma enorme pedra com um formato muito parecido com os moais, um mistério. Simplesmente sensacional! Moais, também conhecidas como Cabeças da Ilha de Páscoa ou Naoki são as mais de 887 estátuas gigantescas de pedra espalhadas pela Ilha de Páscoa, no Chile, construídas entre 1250 e 1500 pelo povo Rapa Nui. A Ilha de Páscoa é um dos lugares habitados mais isolados do mundo: são 118 km² de terra no sudoeste do Oceano Pacífico, à 3700 km a oeste do Chile. Fonte Wikipédia.

Lenda da Ilha da Rachada.

Reza a lenda que nessa ilha habitava um moço conhecido como Tavinho oriundo das bandas da Praia da Fazenda, e que adotou a ilha como lugar de descanso e de onde avistava o cardume de peixes que adentravam a baía da fazenda. Em certo momento de sua adolescência, nas suas andanças pela cidade de Paraty, acabou por conhecer Maria Célia. Uma moça linda, morena de olhos escuros que lá vivia e passaram a namorar. Os pais de Maria inconformados com o namoro passaram a perseguir Tavinho, para dar fim à sua vida. Diante dessa ameaça, os dois namorados tiveram a ideia de viver definitivamente na ilha, onde, várias vezes passaram noites de luar, observando as tainhas que vinham do sul. Na Ilha da Rachada sentiam-se mais seguros imaginando que além de ser um paradeiro desconhecido, havia a dificuldade de chegar até lá, além da estratégia de poder vigiar a chegada de alguém. Viveram na ilha por muitos anos e chegou o dia em que Maria esperava um filho, que seria a consumação desse amor tão forte e secreto, tido como testemunha apenas a própria ilha, que os acolhia em seu pequeno “coração de mata” sobre as rochas e cercados pela imensidão do oceano atlântico. Até que um dia, Tavinho ao retornar com sua canoa da cidade de Ubatuba onde ia levar peixes e de lá trazia o suprimento necessário para a subsistência do casal, aportou na ilha, e não avistou Maria, que por hábito sempre o esperava no lado esquerdo do “coração de mata” que fazia frente para as bandas de Ubatuba. Desesperado, passou a procurá-la por toda a ilha e gritando por seu nome, somente ouvia o barulho das ondas que explodiam contra o meio do coração, como desejasse lhe contar o que acontecera, mas não tinham como dizer a Tavinho. O rapaz desesperado ao ver que se encontrava sozinho e sem qualquer pista de Maria Célia, de forma insana saiu remando para as bandas de Paraty, sentido à Ponta da Joatinga e nunca mais foi visto. Contavam os antigos praianos que, logo após o ocorrido, houve um estrondo e a ilha partiu se ao meio, acredita-se que a natureza e a ilha entristecida com o sumiço do casal, que estavas prestes a acrescentar vida a ilha, de tristeza partiu-se ao meio e no seio de sua rachadura tragou o casebre construído por Tavinho, tão cuidado por Maria afim de não deixar vestígios desse amor com um fim tão trágico. Diz a lenda que até hoje durante as noites de lua cheia, ao olhar de fora não se vê a rachadura separando a ilha, mas se nela pisar poderá ver o casebre e ouvir os gritos de Tavinho, chamando por Maria. Porém diz também que se alguém na ilha ficar, essa rachadura lhe consumirá, pois ali nunca mais haverá alguém aceito como morador…

Atitudes de preservação.

Lembre-se: Preserve a natureza local, cuide de seu lixo, respeite os animais silvestres, não tire nada da natureza além de fotos e não deixe nada, a não ser pegadas. Seja consciente e deixe esta herança para nossos descendentes

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